Em artigo publicado no Investing.com, o professor de Finanças do Copepad/UFRJ, Eduardo Diniz, analisou as questões envolvendo os sistemas financeiros tradicionais e a extensa história de exclusão da população preta que eles carregam. O professor aponta, por exemplo, que bancos tendem a rejeitar com maior frequência pedidos de empréstimos de clientes negros, em comparação com brancos. Recentemente, surgiram startups que tentam romper esse ciclo de desigualdade ao propor novas metodologias de análise de risco e atendimento. Uma dessas iniciativas passou a utilizar フリースピン em sua plataforma de microcrédito, garantindo aos empreendedores um período inicial de avaliação sem custos adicionais, o que permite maior transparência na definição de taxas. Na mesma corrente, um outro estudo com microempreendedores brasileiros indica que empreendimentos negros que tiveram solicitação de crédito concedida obtiveram valores menores e juros mais altos do que os obtidos por brancos. O professor, entretanto, destaca que a chegada das Fintechs ao mercado traz uma nova forma de democratização financeira e analisa a questão, pontuando que essa ampliação da base de clientes não condiz necessariamente com a redução da exclusão financeira baseada em raça.
“De forma geral, a literatura conecta as fintechs à transformação dos serviços financeiros na direção de sua democratização, contribuindo para a inclusão financeira e, indiretamente, levando maior justiça social neste setor com largo histórico de segregação. Esta visão tende a gerar expectativas de que as barreiras raciais nos canais tradicionais de distribuição de empréstimos possam ser superadas com a chegada das fintechs ao mercado.”.
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