Com “penduricalhos”, servidor no Ceará recebe mais de R$ 100 mil em um mês

Contribuição: Prof. Rodrigo Leite

O valor de salários pagos a servidores do funcionalismo público federais, estaduais ou municipais que atuam no Ceará chega a superar em mais de 200% o teto do funcionalismo, o que levanta o debate para a necessidade de uma reforma administrativa.

Vale frisar que não há processo aberto no Tribunal de Contas do Estado (TCE) que verse sobre o descumprimentos ao limite no governo estadual, mas uma série de “penduricalhos” permite com que a gestão estadual pague salário bruto superior a R$ 100 mil e líquido acima de R$ 70 mil.

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A necessidade de se olhar para uma reforma administrativa

Rodrigo Leite, doutor em Administração e ex-consultor do Banco Mundial, avalia que os chamados “penduricalhos” podem ser considerados um dos principais problemas da gestão pública atual por “inflar” ainda mais algumas remunerações já altas.

Defensor de uma reforma administrativa, Rodrigo aponta que deveria haver uma unificação que permitisse apenas quatro adicionais ao salário: auxílio alimentação, auxílio saúde, auxílio creche, além de um adicional para dedicação exclusiva em algumas carreiras.

No entendimento do especialista, a defesa para os supersalários do funcionalismo como a única maneira de “segurar” talentos em relação às ofertas do regime privado não faz sentido, considerando muito mais uma “desculpa” de servidores que não têm mais como justificar o seu altíssimo salário.

“O profissional que recebe R$ 30 mil no serviço público caso tenha esse salário reduzido para R$ 20 mil ele vai sair para o mercado? Ele pode tentar encontrar, mas considero difícil para a maioria dos setores essa realidade de nível salarial”, continua.

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