
Brasileiros estão vendo o bolso pesar com a chegada das contas de energia, movimento insistente desde meados de 2021. Para 2024, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) prevê um aumento de 5,6% na despesa, acima da inflação projetada pelo mercado financeiro.
Os constantes aumentos nas contas geram, além de dúvidas sobre as motivações, questionamentos sobre como está situado o mercado de energia brasileiro. Especialistas ouvidos pelo BP Money esclarecem sobre em qual pé se encontra o crescimento do setor no país e avaliam a MP anunciada pelo governo federal para reduzir o preço das contas de luz.
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Energia limpa
Para Gláucia Fernandes, professora do Coppead/UFRJ, a escalada de preços das contas de energia elétrica podem promover uma maior adesão às fontes de energia limpa, como solar e eólica que, além de mais sustentáveis, podem ser mais econômicas a longo prazo.
“Embora o investimento inicial em sistemas de energia solar ou eólica possa ser alto, a geração de energia a partir dessas fontes é geralmente mais barata a longo prazo. Os consumidores podem optar por essas fontes para reduzir sua dependência da energia proveniente da rede elétrica convencional e, assim, diminuir suas contas de luz no longo prazo”, destaca Gláucia
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Gláucia chama atenção, porém, que, apesar do Brasil estar à frente de muitos países em termos de matriz energética renovável, ainda há desafios a serem enfrentados, especialmente em relação à infraestrutura e à regulação do setor.
“No entanto, as oportunidades para a transição energética são significativas, e o país está posicionado para alcançar metas ambiciosas de descarbonização. Empresas como Eletrobras, Energisa e Neoenergia desempenham um papel crucial nesse processo, buscando formas de aumentar a participação de fontes renováveis em sua geração e promover a eficiência energética em toda a cadeia”, pontua Fernandes.
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