
A boa performance da economia brasileira até o terceiro trimestre desse ano, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, deve levar o Produto Interno Bruto (PIB) a encerrar com alta de 3% em 2022. Mas se a expectativa para o resultado final da atividade econômica no ano é positiva, o mesmo não pode ser dito das perspectivas para o PIB de 2023, na análise da professora do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead/UFRJ) Margarida Gutierrez
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A pesquisadora do Núcleo de Estudos de Tributação do Insper, Carla Mendes Novo disse que as medidas tomadas em relação ao Carf vão ser objeto de muito debate e podem ser questionadas, principalmente a volta do voto pró-Fisco em caso de empate. Atualmente, é o contrário. O voto de minerva é do contribuinte.
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Faltou mais clareza e detalhes em relação ao corte de gastos. Segundo Vale, não houve clareza no ajuste que o governo pretende fazer:
— Há uma demanda reprimida por gastos nos próximos anos, o que vai inspirar bastante cuidado. O que saiu hoje é neutro, na projeção de déficit de 1%. E ainda resta toda a dúvida sobre o novo regime fiscal.
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Para Margarida Gutierrez, professora da Coppead/UFRJ, é muito positivo o fato de estar no radar do ministro da Fazenda a preocupação com o déficit primário, que vai definir a trajetória da dívida pública. Mas reclama que faltou detalhar os cortes de gastos:
— As medidas de corte de gastos estão muito genéricas. São R$ 50 bilhões de ajuste sem muita explicação. Cortar R$ 25 bilhões com revisão de contratos é bastante.
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